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Rondônia, terça, 23 de abril de 2024.

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Fim do BlackBerry bateu forte em leitores da Folha

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O mundo nem sempre foi tão instantâneo como pode parecer para os mais jovens. Os celulares BlackBerry foram pioneiros em causar essa impressão. De qualquer lugar, a qualquer hora, eles possibilitaram, no início deste século, a troca de mensagens por email, os já quase nostálgicos SMS (ou Short Message Service, na sigla em inglês), e o acesso a aplicativos.

Nesta semana, a marca anunciou o fim do serviço de smartphones corporativos, que já têm seu lugar garantido na história. Agora, o que resta é a saudade ?é o que mostram relatos de leitores da Folha que compartilharam suas experiências.

Para o publicitário Marcio de Araujo Silveira, 51, de São Sebastião (SP), os aparelhos com teclados qwerty pequenos fizeram uma verdadeira revolução. Marco Antônio Fioravante, 51, acrescenta que, além da rapidez, eles eram seguros. “Ainda tenho meu último celular da marca”, conta o advogado de Brasília (DF).

Foi usando um aplicativo de mensagens instantâneas famoso na época, o Messenger, que Felipe Jardini, 40, comemorou a estreia de sua experiência com a BlackBerry, em 2008. “Sabe de onde estou escrevendo?”, enviou, incrédulo, de dentro de um táxi em movimento nos Estados Unidos para seu amigo que estava no Brasil. O jornalista morava no exterior e decidiu adquirir o ??top?? da época.

Em relatos, usuários sugerem que atuais aplicativos de conversa podem ser versões aprimoradas das tecnologias apresentadas pela companhia. As trocas de mensagens em tempo real e a confirmação de recebimento antigamente eram grandes acontecimentos, explica Jorge Lacerda, 55, de Florianópolis (SC). Para ele, softwares como WhatsApp são cópias adaptadas para funcionar em qualquer aparelho.

Os celulares da empresa fizeram tanto sucesso que, além de defender seu pioneirismo, há quem acredite que nunca mais houve modelos capazes de oferecer a mesma facilidade e conforto. O estatístico Hafiz Gualda Farah, 52, de São Paulo (SP), é um exemplo. Pedro Henrique Peluzo Ribeiro, 26, também é fã dos aparelhos e foi pego de surpresa pela notícia, na terça-feira (4). “Comprei um [modelo] Q10, que chegou ontem [dia 5]”, diz o contador de Belo Horizonte (MG), que, por confiar na marca, havia acabado de investir em um telefone para reserva.
Leia mais (01/10/2022 – 19h05)

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