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Rondônia, segunda, 03 de fevereiro de 2025.

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Os custos sociais da pandemia no Brasil

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As Universidades Federais realizaram não apenas centenas de pesquisas na área clínica e epidemiológica sobre a Covid-19, mas também dezenas de avaliações dos impactos sociais e econômicos da pandemia, em especial sobre as populações em situação de maior vulnerabilidade. São os chamados efeitos indiretos da pandemia, relacionados à perda de trabalho e renda, aumento da informalidade, da pobreza e da fome, entre outras vulnerabilidades socioespaciais. De um lado foram avaliadas as consequências negativas da Covid no aprofundamento das desigualdades históricas e estruturais da sociedade brasileira e, por outro, foram monitoradas as políticas públicas que deveriam enfrentá-las, como o auxílio emergencial.

Diversas dessas pesquisas foram realizadas em parceria com comunidades e movimentos sociais, destacando algumas das iniciativas populares de autodefesa e empoderamento local, quando as políticas públicas claramente se mostravam insuficientes para conter o aumento das vulnerabilidades e desigualdades sociais. Isso significou também uma metodologia inovadora de pesquisa-ação em cenário de crise sanitária profunda, vivida pelo Brasil nos dois últimos anos e meio, que deixou quase 700 mil mortos e níveis de insegurança alimentar equivalentes aos do século passado, com 33 milhões de pessoas passando fome.

O Painel Sou Ciência realizado em parceria com a Andifes (Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino) mostra uma dimensão impressionante da atuação das universidades públicas durante a pandemia, mesmo tendo sido afetadas por constantes cortes de verbas.
Leia mais (08/19/2022 – 08h00)

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