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A liberdade de não esquecer
A placa na porta dizia: entre e liberte-se das memórias de dor. Caio olhou para os lados como quem quer confirmar que não havia conhecidos por perto. Depois de se certificar que ninguém o veria entrar, colocou a mão na maçaneta e notou que a porta estava aberta. Subiu por uma escada estreita e escura e chegou numa espécie de recepção. A mulher que estava atrás de uma pequena mesa olhando seu celular levantou a cabeça e disse “como posso ajudá-lo?”. Caio quis sair, mas alguma coisa o manteve ali. Ele sabia exatamente que coisa era essa: a imensa dor de ter sido deixado pelo amor de sua vida.
Leia mais (03/04/2023 – 18h50)
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