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Rondônia, quinta, 30 de janeiro de 2025.

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Presos no eterno retorno

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Ano novo, vida nova. Menos para o brasileiro, esse personagem nietzscheano confinado no conceito de “eterno retorno” -segundo o qual tudo o que já se viveu será vivido da mesma forma, para sempre. Em matéria de poder, eis o nosso fardo. Parafraseando o filósofo alemão, “a eterna ampulheta da política será sempre virada outra vez, e o eleitor com ela, poeirinha da poeira!”.

Jair Bolsonaro, que se elegeu como epítome de uma tal nova política, repetiu os velhos conchavos, fisiologismos e maracutaias que viraram tradição nacional. De novo mesmo, apenas o desvario e a covardia, isso não podemos negar.

Nunca um presidente proferiu tantos impropérios. Nunca um presidente fugiu do país só para não ceder a faixa ao próximo mandatário -como exigem o espírito republicano e a etiqueta dos civilizados.
“Temos um novo presidente”, dirão. Mas o que aparenta ser atual já chega defasado. Pelo menos a intenção para a política econômica demonstrada até agora é uma velha conhecida: o surrado aumento populista de gastos públicos, a estratégia arcaica dos “campeões nacionais”, a caduca oposição a privatizações.
Leia mais (01/01/2023 – 21h45)

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